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Codependência: o outro lado- a namorada ou o namorado!
Pensando na codependência, além da família há uma outra parte que também sofre e muito que é a (o) namorada (o) do dependente químico. Dificilmente vejo as pessoas falarem sobre isso. Acredito que seja por que muitos pensam: Ah, é só encontrar outra pessoa e pronto! Ou dizem: Tá sofrendo por que quer, por que é boba! Mas não é exatamente isso que acontece. Muita das vezes esse amor é tão forte que faz com que a pessoa se cegue e acabe se iludindo com a situação, impedindo de se ajudar e ajudar o (a) companheiro (a) dependente químico. Giulliana Fischer Fatigatti criadora do blog Valeu a pena conta como enfrentar essa situação:
“ A franqueza é uma virtude, a verdade precisa imperar, ela precisa ser imposta, e cabe a você fazer isso. Tenha uma conversa com ele, mas tome cuidado, você precisa ter certeza de que ele está se drogando, essa, não é uma simples acusação, ela precisa ser embasada em fatos para que você não se martirize depois, se perguntando se você estava certa ou não.
Depois de aberto o jogo, depois que você finalmente tirou de dentro de você e colocou para fora as suas “suspeitas” , ele precisa demonstrar querer ser ajudado, caso contrário, é quase que uma obra perdida.
Dói, eu sei que dói ler isso, eu sei que você vai dizer que ele vai parar quando quiser, que a situação está sobre controle, mas não está, tudo isso você criou para enganar a si próprio, não caia nas armadilhas que você mesmo está criando, ele precisa da sua ajuda e precisa de você lúcida, você precisa ser capaz de enxergar a gravidade do problema, precisa reconhecer que sozinhos, sem ajuda de pessoas especializadas, é quase que uma luta sem vencedores e você não vai querer sair perdendo nessa batalha, acredite, porque perder, nesse contexto, significa realmente perde-lo, perde-lo para o vício, para as drogas.
Não queira resolver tudo sozinha, procure ajuda, avise a família dele, comece a pensar na hipótese de que ele já está sem controle, por que se você conseguiu descobrir que ele está se drogando, certamente é porque ele perdeu o controle e deixou alguma pista para você. Use isso ao seu favor e não espere mais, busque ajuda”
Autora: Natalia de Gênova CRP:06/110033
Ibogaína: o milagre ou a força de vontade aliada à substância.
Acredito que já ouviram falar sobre substâncias que prometem a cura da dependência química, não é?! E você deve estar se perguntando mais isso é verídico ou é mais um clichê que algumas clínicas encontraram para conseguir ganhar dinheiro? Pensando no e-mail que recebi no qual uma leitora me fez questionamentos acerca desse assunto,procurei saber sobre e decidi falar um pouco sobre essa substância que promete “milagres“. Primeiramente deve se saber que a substância ibogaína, que promete a libertação das drogas, é extraída de uma planta denominada iboga. A substância é considerada uma droga psicodélica em que o tratamento consiste numa “viagem”, um filme retrospectivo onde passa toda vida do indivíduo que fica acordado durante 48 horas sob o efeito da substância, e sendo acompanhado pelos médicos. Alguns cientistas acreditam que é por meio dessa “viagem” no qual passam imagens na mente do indivíduo que poderia ajudar o mesmo a identificar os fatores que influenciaram o início de seu uso. Por outro lado, a ibogaína possivelmente também atua na regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de conexões cerebrais através da estimulação da produção do hormônio GDNF, que explicaria o desaparecimento da fissura, segundo alguns dependentes que foram tratados pela substância. Porém, é importante saber que a substância ainda não foi regulamentada e por isso, e principalmente no Brasil, os tratamentos realizados são considerados experimentais. Mas, como não há fórmula mágica é necessário compreender que por mais que a substância possa ajudar, não há mudança concretizada se não haver uma mudança comportamental e de hábitos, como os 12 passos do Narcóticos Anônimos. Pois, há relatos de pessoas que já realizaram o tratamento com a ibogaína, porém logo após voltaram ao uso por não ter realizado essa mudança de atitudes. Dessa forma podemos refletir que mesmo que haja uma substância que possa prometer a libertação das drogas é preciso entender que é aliado à força de vontade como, a mudança comportamental, que é possível lutar e vencer a dependência química.
Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Revista/
O álcool na adolescência
Sabe- se que hoje em dia o uso de álcool por adolescentes é desenfreado, apesar de existirem leis que proíbem o uso, principalmente em festas, baladas e raves. Porém, o que não se percebe é que o organismo de um adolescente e até de um adulto não foi preparado para isso, e em especial, sua maturação cerebral. O álcool possui substâncias nocivas que podem afetar o curso natural do organismo e do sistema nervoso central de um adolescente e isso é algo que os pais deveriam de estar atentos. Por isso, o primeiro passo é saber e estabelecer um diálogo com os filhos pois é através desse meio que você fortalece os laços e o conhece. Dessa forma, ao falar sobre o uso indevido do álcool o adolescente vai te ouvir conscientemente e não vai achar que é uma repressão e sim uma atitude de pai que está educando e que deseja o melhor para ele.
O Dr. Dartiu Xavier da Silveira, professor da UNIFESP(Universidade Federal de São Paulo) e coordenador do PROAD( Programa de orientação e atendimento a dependentes) dá algumas orientações a respeito:
- Dê exemplo em casa, evitando o uso indevido (regular e em excesso) de bebidas alcoólicas.
- Participe da vida de seu filho, estimule hábitos saudáveis e momentos de lazer em família.
- Procure saber sobre os efeitos da bebida alcoólica no organismo de um adolescentes. A informação persuade e colabora nos diálogos.
- Preste atenção ao seu filho. Perceba se tem amigos, se namora, se vai bem nos estudos, se está feliz. Caso nada disso aconteça, talvez já esteja passando do momento de conversar.
- Pergunte a ele sobre sua vida- sobre o colégio, as festas, se os colegas o forçam a consumir bebida alcoólica e se os mesmos consomem e como ele reage a todos esses estímulos. Supervisione somente quando necessário, sem antecipar situações.
- Fique atento em relação aos amigos, estabeleça limites e acordos com seus filhos para convivências saudáveis. Evite dizer apenas não, aprendendo a ouvir suas razões.
Identificando alguns comportamentos de usuários de substâncias psicoativas

> Maconha: Após o uso dessa substância o usuário apresenta sonolência, ri de tudo, fica com os olhos avermelhados e tem muita vontade de comer ( sensação denominada de “larica” entre os usuários). E depois de algum tempo de uso, as pontas dos dedos começam a ficar amareladas.
> Cocaína: Com a inalação do pó de cocaína o coração do usuário dispara, os olhos ficam estatelados, há diminuição do sono. Sendo que o uso pode causar emagrecimento repentino.
>Crack: O usuário, após o uso, possui alucinações e pode ter a impressão de que está sendo perseguido. Fica agitado, perde o apetite e eleva a temperatura corporal.
>Lança-perfume: Seu efeito é poderoso e pode causar confusão mental durante o uso e após o uso, podendo causar patologias graves.
>LSD: Esse tipo de droga pode provocar alucinações tanto eufóricas e excitantes quanto de pânico e susto. O usuário tem a sensação de que o ambiente está distorcido. E é capaz de produzir “flashback”, ou seja, quando após semanas o usuário sente as mesmas sensações sem ter realizado uso.
>Ecstasy: O usuário apresenta comportamentos bizarros, euforia, psicoses e alucinações.
No geral, os usuários dessas substâncias apresentam comportamentos disfuncionais como isolamento, irritação, intolerância, começa a passar o dia ou a noite fora de casa sem um motivo e entram em estados depressivos após o uso. Por isso, recomenda-se que a verificação desses comportamentos seja feita através da observação, e após a constatação tenha uma conversa e ofereça uma ajuda indicando um psicólogo e/ou psiquiatra especializado. Pois, a terapia pode ajudar o usuário a compreender as questões que o levaram ao uso, a aprender sobre a dependência química mostrando o uso prejudicial ao indivíduo.

A dependência química invadiu lares de todos os níveis sociais e hoje em dia é a principal preocupação dos pais. Se fosse perguntar a você se conhece alguém que tenha problema com substancias psicoativas com certeza você falaria que sim. Porém, muitas pessoas( pais, esposas, maridos e outros familiares) sentem dificuldade em identificar o início e até o uso abusivo dessas substancias, fazendo com que a ajuda seja tardia a esse familiar. Pensando nisso, abordaremos alguns comportamentos que dão indícios de um uso e abuso de substância psicoativa por meio dos tipos de drogas:
> Maconha: Após o uso dessa substância o usuário apresenta sonolência, ri de tudo, fica com os olhos avermelhados e tem muita vontade de comer ( sensação denominada de “larica” entre os usuários). E depois de algum tempo de uso, as pontas dos dedos começam a ficar amareladas.
> Cocaína: Com a inalação do pó de cocaína o coração do usuário dispara, os olhos ficam estatelados, há diminuição do sono. Sendo que o uso pode causar emagrecimento repentino.
>Crack: O usuário, após o uso, possui alucinações e pode ter a impressão de que está sendo perseguido. Fica agitado, perde o apetite e eleva a temperatura corporal.
>Lança-perfume: Seu efeito é poderoso e pode causar confusão mental durante o uso e após o uso, podendo causar patologias graves.
>LSD: Esse tipo de droga pode provocar alucinações tanto eufóricas e excitantes quanto de pânico e susto. O usuário tem a sensação de que o ambiente está distorcido. E é capaz de produzir “flashback”, ou seja, quando após semanas o usuário sente as mesmas sensações sem ter realizado uso.
>Ecstasy: O usuário apresenta comportamentos bizarros, euforia, psicoses e alucinações.
No geral, os usuários dessas substâncias apresentam comportamentos disfuncionais como isolamento, irritação, intolerância, começa a passar o dia ou a noite fora de casa sem um motivo e entram em estados depressivos após o uso. Por isso, recomenda-se que a verificação desses comportamentos seja feita através da observação, e após a constatação tenha uma conversa e ofereça uma ajuda indicando um psicólogo e/ou psiquiatra especializado. Pois, a terapia pode ajudar o usuário a compreender as questões que o levaram ao uso, a aprender sobre a dependência química mostrando o uso prejudicial ao indivíduo.
Pós-internação: o dependente químico em casa.
1. Você não é responsável pela dependência do seu familiar. Você não a causou, você não pode controlá-la e você não pode curá-la sozinho;
2. Apesar de você não ser o responsável pela dependência do seu familiar, você é responsável pelo seu próprio comportamento. Você tem a escolha de ajudar o seu familiar a evitar o consumo de substâncias, através do adequado estabelecimento de limites, acolhimento, orientações e tratamento.
3. A dependência do seu familiar não é um sinal de fraqueza da sua família. Infelizmente, isso pode ocorrer em qualquer família, como quaisquer outras doenças.
4. Não ameace, acuse, moralize os erros passados do seu familiar dependente. Isso apenas tornará você o foco da raiva e frustração do seu familiar dependente; além disso, não ajudará o mesmo a modificar o seu comportamento.
5. No entanto, não mascare, desculpe ou proteja o dependente das conseqüências naturais do seu comportamento. Fazendo isso, você se torna “cúmplice” na perpetuação dos comportamentos irresponsáveis ou inadequados do adicto;
6. Não tente encontrar fatos no passado do dependente, como traumas infantis, estresse no trabalho, problemas conjugais, para justificar o problema com as drogas. Isso somente promoverá a chancela ao indivíduo dependente para a manutenção do uso das substâncias;
7. Não faça “jogos de culpa” para o indivíduo dependente. Por exemplo, dizer que “se você realmente gostasse de mim, você pararia de usar drogas” realmente não funciona. Culpa não funciona.
8. Não use ameaças como forma de manipulação. Você pode e DEVE estabelecer limites, mas primeiro pense cuidadosamente e, então, esteja preparado para ir adiante. Se você não sabe o que dizer, é melhor não dizer nada.
9. Não permita que o indivíduo dependente “explore” você financeiramente ou de qualquer outro modo. Respeite-se.
10. Não ignore formas de manipulação realizadas pelo adicto. Não estabeleça conluio com o indivíduo dependente para manter segredos sobre o consumo de drogas. Isso apenas aumentará a evasão de responsabilidade por parte do adicto.
11. Não se esqueça de procurar e manter o seu próprio tratamento. A co-dependência pode ser, às vezes, devastadora.
12. Não tente proteger o indivíduo dependente de problemas comuns da família.
13. Não promova uma “guerra”, se sinais de recaída estiverem presentes. Também não mantenha silêncio sobre eles. Apenas traga-os à vista calmamente e diretamente, sem acusações.
14. Não espere que o indivíduo dependente em recuperação seja “legal” o tempo todo. Às vezes, ele pode ficar irritado, triste, ou de mau humor, sem que isso esteja relacionado ao uso de drogas.
15. Além do problema relacionado ao uso de drogas pelo familiar dependente, você tem outros problemas para solucionar. Não os deixe de lado.
16. Não se iluda pensando que o indivíduo dependente está “curado” e nunca mais usará substâncias. A síndrome de dependência é uma doença crônica que requer tratamento crônico;
17. Não deixe de focar-se em si mesmo. Utilize o seu sistema de apoio, terapeuta, outros familiares e amigos para possibilitar a sua recuperação enquanto co-dependente.
Por Danilo Baltieri
Fonte: https://www2.uol.com.br/vyaestelar
O retorno para a casa de um dependente químico depois de uma internação, para algumas famílias pode gerar vários questionamentos como será que ele vai voltar bem ou começará tudo de novo? E se houver uma recaída como será que posso ajudá-lo? e sentimentos do tipo medo e desconfiança excessiva influenciando na conduta perante o dependente químico. Pensando nisso, abaixo você encontra 17 procedimentos para saber lidar com o dependente químico.
1. Você não é responsável pela dependência do seu familiar. Você não a causou, você não pode controlá-la e você não pode curá-la sozinho;
2. Apesar de você não ser o responsável pela dependência do seu familiar, você é responsável pelo seu próprio comportamento. Você tem a escolha de ajudar o seu familiar a evitar o consumo de substâncias, através do adequado estabelecimento de limites, acolhimento, orientações e tratamento.
3. A dependência do seu familiar não é um sinal de fraqueza da sua família. Infelizmente, isso pode ocorrer em qualquer família, como quaisquer outras doenças.
4. Não ameace, acuse, moralize os erros passados do seu familiar dependente. Isso apenas tornará você o foco da raiva e frustração do seu familiar dependente; além disso, não ajudará o mesmo a modificar o seu comportamento.
5. No entanto, não mascare, desculpe ou proteja o dependente das conseqüências naturais do seu comportamento. Fazendo isso, você se torna “cúmplice” na perpetuação dos comportamentos irresponsáveis ou inadequados do adicto;
6. Não tente encontrar fatos no passado do dependente, como traumas infantis, estresse no trabalho, problemas conjugais, para justificar o problema com as drogas. Isso somente promoverá a chancela ao indivíduo dependente para a manutenção do uso das substâncias;
7. Não faça “jogos de culpa” para o indivíduo dependente. Por exemplo, dizer que “se você realmente gostasse de mim, você pararia de usar drogas” realmente não funciona. Culpa não funciona.
8. Não use ameaças como forma de manipulação. Você pode e DEVE estabelecer limites, mas primeiro pense cuidadosamente e, então, esteja preparado para ir adiante. Se você não sabe o que dizer, é melhor não dizer nada.
9. Não permita que o indivíduo dependente “explore” você financeiramente ou de qualquer outro modo. Respeite-se.
10. Não ignore formas de manipulação realizadas pelo adicto. Não estabeleça conluio com o indivíduo dependente para manter segredos sobre o consumo de drogas. Isso apenas aumentará a evasão de responsabilidade por parte do adicto.
11. Não se esqueça de procurar e manter o seu próprio tratamento. A co-dependência pode ser, às vezes, devastadora.
12. Não tente proteger o indivíduo dependente de problemas comuns da família.
13. Não promova uma “guerra”, se sinais de recaída estiverem presentes. Também não mantenha silêncio sobre eles. Apenas traga-os à vista calmamente e diretamente, sem acusações.
14. Não espere que o indivíduo dependente em recuperação seja “legal” o tempo todo. Às vezes, ele pode ficar irritado, triste, ou de mau humor, sem que isso esteja relacionado ao uso de drogas.
15. Além do problema relacionado ao uso de drogas pelo familiar dependente, você tem outros problemas para solucionar. Não os deixe de lado.
16. Não se iluda pensando que o indivíduo dependente está “curado” e nunca mais usará substâncias. A síndrome de dependência é uma doença crônica que requer tratamento crônico;
17. Não deixe de focar-se em si mesmo. Utilize o seu sistema de apoio, terapeuta, outros familiares e amigos para possibilitar a sua recuperação enquanto co-dependente.
Por Danilo Baltieri
Fonte: https://www2.uol.com.br/vyaestelar
"Uma vida não se perde quando há esperança, coragem e fé"